Era uma vez um advogado que mesmo ouvindo, lendo e vendo todas as mudanças que o judiciário está fazendo em termos de sumula vinculante, processos repetitivos, bem como processo eletronico, achou tudo lindo e manteve o seu negócio – que funcionava tão bem – da maneira que estava.
O advogado deixou o tempo passar e as rotinas internas do seu escritório se acomodarem…
Veio o implacável tempo e começaram a surgir problemas de ordem tecnológica.
O primeiro foi o advogado tentar peticionar no STJ. No papel não consegue. Via fax é proibido. Somente através do peticionamento eletronico, que exige a certificação digital.
Só que o advogado, como não estava se preparando para isto, descobriu esta realidade no último dia do prazo, quatro horas da tarde… Ou seja, não havia tempo hábil sequer para pegar uma certificação digital.
E assim, era uma vez o prazo…
Vendo esta realidade, ele foi até a OAB, pegou uma certificação digital e pensou: “Tudo resolvido” e voltou ao seu escritório contente, deu a certificação para um estagiário e disse: “Te vira magrão! Agora é tudo contigo” e foi para sua sala com mesa de mármore…
Então, surgiu outro problema: O advogado percebeu, quando foi parado numa blitz de transito que o carro que estava em seu nome, comprado com suor do trabalho, de noites mal dormidas, estava no nome de outra pessoa… O advogado, mesmo avisado dos riscos, deu a certificação e senha para um estagiário que transferiu parte do seu patrimonio para um laranja…
Era uma vez o patrimônio…
Refeito do susto, com ações anulatórias de ato jurídico em tramitação para reaver seus bens, o advogado trocou a senha da certificação e resolveu que só ele iria usar…
Mais uma vez, o problema bateu a sua porta.
Como o advogado não se preocupou com a gestão, em sistematizar as rotinas internas do seu escritório, em ter um sistema que não apenas controle processos, mas igualmente gerencie o seu escritório, ele ficou escravo do tempo e do processo eletronico, posto que tudo tinha que passar pela sua certificação digital…
Então ele chamou uma consultoria para realinhar processos, implantar tecnologia, desenvolver o marketing jurídico, tudo ótimo… Menos o tempo que o consultor pediu para implantar tudo isto: 12 meses.
O advogado achou absurdo e não contratou a consultoria, afinal, em 12 meses ele mesmo faria tudo isto e muito mais rápido…
Ledo engano… Os dias passam, correm, voam…
Mais de 12 meses se passaram e praticamente nada mudou…
Enfim, com tudo indo contra a maré, só restou uma frase para sintezar esta estória:
Era uma vez um advogado…
Não permita que o seu negócio caia neste conto. Acredite que tudo tem solução, basta força de vontade, persistência, amor ao que se faz e muito, mas muito trabalho. Se não consegues fazer sozinho, chame um especialista no assunto.
Não espere ficar no era uma vez um advogado bem sucedido que sucumbiu…
Aplique a gestão e tecnologia com qualidade e verás a diferença em resultado.
(conto escrito por Gustavo Rocha, baseado em experiências reais de seus clientes antes da contratação)
Fonte: http://gestao.adv.br/blog_gestaoadvbr/index.php/2010/07/14/era-uma-vez/
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