Gestão, Tecnologia e Qualidade para o Direito

Que diferença faz a letra “L” ! #DepartamentoAsQuintas

Podemos falar de empresas, escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos, mas estamos sempre com uma realidade: Só existem tais conceitos porque existem pessoas que conduzem estas empresas/negócios/departamentos.

E pessoas são sinônimos de relações. E é neste ponto que a letra “L” é tão crítica.

Temos visto nas relações empresariais – e igualmente nas humanas – uma falta da letra “L” enorme quando tratamos de relações, ficando apenas reações.

Grande parte das pessoas reage a estímulos, a cobranças, a pedidos. Poucos agem pró ativamente, buscando resolver conflitos, resolver a situação por completo, ou seja, relaciona problema com enfrentamento para encontrar soluções.

Relações pressupõe encontro de ideias, vontade de ambas as partes em encontrar soluções, busca constante de melhoria para a própria relação, surpresa, envolvimento, carinho, atenção, afeto, além de ser pressuposto necessário para continuidade.

Já a reação é justamente boa parte do que deveria ser a relação, mas falta algo.

Reação é quando o colaborador é exímio em trabalho, mas não cria nada, não faz nada além do que lhe é pedido. Isto pode parecer bom, mas é um problema no tempo. Com o tempo, pessoas que estão na empresa a mais tempo, precisam ser mais relação e menos reação. Precisam criar, ajudar a treinar os mais novos, auxiliar em busca de novos caminhos dentro da empresa e por aí vai.

Em resumo, precisam pensar.

Já quem reage apenas executa. Não tem necessidade de pensar, criar ou buscar soluções.

No campo das relações pessoais o mesmo ocorre. Quem reage fica passivo na relação e isto lhe deixa sempre esperando o outro, que pode encontrar outro que pense e aja e deixar quem reage sem ter quem diga o que fazer.

No campo profissional o mesmo acontece. Quem reage pode ficar sem ter utilidade ou ser facilmente substituído por uma máquina. Máquinas reagem muito melhor que seres humanos. Elas executam sem reclamar, sem férias, sem cansar, sem adoecer, sem nenhum benefício trabalhista. Contudo, máquinas não pensam. E quem pensa, vale muito mais que qualquer máquina pode valer.

Só existem empresas porque pessoas tiveram sonhos e pensaram em como estes sonhos poderiam ser reais. Máquinas não realizam nada a não ser que sejam comandadas.

O mesmo vale para as duas palavras: Relações criam oportunidades, reações, apenas executam o que outros oportunizaram.

E aí? Será com ou sem a letra “L” a sua vida, a sua carreira e o seu caminho?

#FicaaReflexão

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Artigo escrito por Gustavo Rocha

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Como citar e referenciar este artigo:
ROCHA, Gustavo. Que diferença faz a letra “L” ! #DepartamentoAsQuintas. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2015. Disponível em: https://investidura.com.br/colunas/gestao-tecnologia-e-qualidade-para-o-direito/que-diferenca-faz-a-letra-l-departamentoasquintas/ Acesso em: 21 nov. 2024