Parece um clichê, mas é uma verdade: Abre as suas asas e voe! Você pode, e mais do que isto, você deve.
As pessoas vivem em seus mundos, seus castelos de areia, alguns com castelos tão sólidos que sequer podem ser destruídos, outros com castelos nas nuvens, sempre em cima de um floco de algodão da sua imaginação onde tudo pode acontecer…
E o mundo real?
Somos responsáveis por nossas escolhas, por nossas decisões, por nossa rotina. Se você não está satisfeito com o mundo que hoje está ao seu redor, vá atrás do seu mundo ideal!
Queres esperar que alguém vá lhe dar isto é insano!
Abra suas asas! Voe!
O que te impede? Vontade talvez? Quem sabe conhecimento? Ou ainda um objetivo claro?
O que impede as suas asas de voar?
Rubem Alves definiu bem este tema:
“Somos assim. Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o voo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.
É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que se as portas das gaiolas estivessem abertas eles voariam. A verdade é o oposto. Os homens preferem as gaiolas ao voo. São eles mesmos que constroem as gaiolas onde passarão as suas vidas.”
Rubem Alves
Somos nós que construímos nossas gaiolas, somos nós que criamos, alimentamos e cuidamos para que a nossa rotina seja sempre a mesma, sempre tudo igual.
E porque fazemos isto?
Porque é muito mais cômodo ficar do jeito que está. Mudar significa ter um vazio. Mudar, significa altura e a gaiola é fonte de algo seguro e tranquilo.
Quer ficar na gaiola? Tudo bem, mas aceite as migalhas que sobram daqueles que lutam no céu da mudança.
Quer manter a rotina? Tudo bem, mas aceite o trabalho repetitivo e sem pensar que te espera.
Quer sentar e esperar a vida te levar? Tudo bem, mas aceite que aqueles que batalham pela inovação e criatividade são os que movem o mundo, então, os demais, são levados nas ondas daqueles que ousam pensar.
Isto mesmo, ousam!
Pensar não é para a maioria. Pensar é para poucos que realmente se atrevem ao desconhecido, ao diferente, a não ter certezas todos os dias, mas fazer dos dias as suas certezas de mudança e de vida.
Onde está você agora?
Satisfeito? Feliz?
Se a resposta for não, mude. Se a resposta for sim, parabéns, você já sabe que precisa mudar para continuar a ser feliz e satisfeito, pois a rotina é o mal que deve ser desfeito.
Abra suas asas! Voe!
E se assim não for, aceite, resignado, os pedaços de vida que aparecerão no caminho daqueles que ousaram abrir o caminho.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha
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