Economia

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional – Fonte IBGE – Base: Abril de 2011

Produção industrial cai em nove
dos 14 locais pesquisados

O resultado negativo (-2,1%) observado na atividade
industrial nacional na passagem de março para abril, série com ajuste sazonal,
foi acompanhado por nove dos 14 locais investigados, com Ceará (-6,9%), Goiás
(-5,1%), São Paulo (-3,8%) e Santa Catarina (-2,6%) registrando as quedas mais
acentuadas e acima da média global. Pernambuco (-2,0%), Paraná (-1,9%), região
Nordeste (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,5%) e Minas Gerais (-1,1%) completaram
o conjunto de locais com taxas negativas. Entre aqueles que aumentaram a
produção, os avanços mais elevados ficaram com Pará (8,4%), recuperando parte
da perda de 13,1% observada nos três últimos meses, e Amazonas (5,8%), após
apontar recuo de 8,8% em março último. Os demais resultados positivos foram
registrados por Rio de Janeiro (2,5%), Espírito Santo (1,8%) e Bahia (0,4%)
.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada
na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfregional/.

No confronto com abril de 2010, oito dos 14 locais
mostraram queda na produção, influenciados não só pelo menor ritmo da atividade
industrial nesse mês, mas também pelo efeito calendário, já que abril de 2011
teve um dia útil a menos que o mesmo mês do ano anterior. As reduções mais
intensas foram observadas no Ceará (-16,2%), pressionado pela paralisação para
manutenção ocorrida no setor de refino de petróleo e produção de álcool, além
da menor produção nos ramos de alimentos e de calçados e artigos de couro, e em
Goiás (-11,1%), por conta do recuo verificado em todos os setores investigados
no estado. As demais taxas negativas foram assinaladas por Santa Catarina
(-7,7%), Pernambuco (-7,4%), região Nordeste (-6,3%), Bahia (-4,1%), São Paulo
(-2,3%) e Minas Gerais (-1,7%). Entre os locais que registraram avanço na
produção, Espírito Santo (14,2%) e Rio de Janeiro (7,3%) apontaram os
resultados mais elevados, seguidos por Amazonas (1,9%), Paraná (1,4%), Rio
Grande do Sul (0,6%) e Pará (0,1%).

No fechamento do primeiro quadrimestre de 2011, o
setor industrial nacional avançou 1,6% frente ao mesmo período do ano anterior,
com seis dos 14 locais assinalando crescimento na produção. Os resultados
positivos foram observados no Espírito Santo (12,0%), único com expansão de
dois dígitos, Rio de Janeiro (3,9%), Paraná (3,8%), Minas Gerais (3,0%), São
Paulo (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,4%). A maior presença de segmentos
articulados à produção de bens de capital (para transporte, construção e para
fins industriais) e de bens de consumo duráveis (automóveis, motos e
celulares), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico e de
metalurgia básica, explicaram o desempenho positivo destes locais. Em sentido
contrário, oito locais mostraram recuo na produção, com destaque para as perdas
vindas do Ceará (-9,5%), Bahia (-7,9%), região Nordeste (-6,2%), Pernambuco
(-5,5%) e Goiás (-4,0%), que apontaram as quedas mais intensas, enquanto Santa
Catarina (-1,7%), Pará (-1,6%) e Amazonas (-1,4%) registraram reduções mais
moderadas.

Na evolução dos índices quadrimestrais, o setor
industrial mostrou redução no seu ritmo produtivo na passagem do último
quadrimestre do ano passado (4,1%) para os primeiros quatro meses de 2011
(1,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Nos
indicadores regionais esse comportamento foi observado em 12 dos 14 locais
investigados, com destaque para a perda de ritmo vinda de Goiás, que passou de
15,2% no último quadrimestre de 2010 para -4,0% nos quatro primeiros meses
deste ano, Pará (de 11,1% para -1,6%), Pernambuco (de 2,3% para -5,5%) e Ceará
(de -2,4% para -9,5%).

No índice acumulado nos últimos doze meses, todos os
locais registraram taxas positivas em abril com exceção da Bahia, que assinalou
variação negativa de 0,5%. Na passagem de março para abril, a indústria
nacional passou de 6,9% para 5,4%, perda de 1,5 ponto percentual entre os dois
meses. Esse movimento também foi acompanhado por 13 dos 14 locais pesquisados,
com destaque para Goiás (de 10,4% para 7,4%), Ceará (de 3,5% para 0,9%),
Amazonas (de 8,0% para 5,8%), Pernambuco (de 4,8% para 2,7%) e Minas Gerais (de
10,4% para 8,3%) que apontaram as maiores reduções.

*
Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no
Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no
período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período
de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e
Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na
área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde
de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e
palestrante, assessorando empresas da região sul.. Site:
http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini* Ricardo Bergamini,
Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro,
com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de
1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989.
Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York
e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em
empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em
Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando
empresas da região sul.

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Como citar e referenciar este artigo:
BERGAMINI, Ricardo. Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional – Fonte IBGE – Base: Abril de 2011. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2011. Disponível em: https://investidura.com.br/artigos/economia/pesquisa-industrial-mensal-producao-fisica-regional-fonte-ibge-base-abril-de-2011/ Acesso em: 02 dez. 2025