Despesas realizadas pela União, segundo os órgãos da administração.
Base R$ bilhões
| Órgãos | 1995/2002 | % PIB | 2003/2010 | % PIB | Jul/2011 | % PIB | 
| Poder Executivo | 2.273,1 | 26,76 | 6.275,1 | 30,30 | 590,7 | 26,00 | 
| Fazenda | 1.045,0 | 12,30 | 2.769,7 | 13,37 | 234,5 | 10,32 | 
| Previdência | 539,5 | 6,35 | 1.553,9 | 7,50 | 172,0 | 7,57 | 
| Saúde | 159,5 | 1,88 | 371,8 | 1,80 | 36,1 | 1,59 | 
| Defesa | 146,6 | 1,73 | 324,4 | 1,57 | 30,2 | 1,33 | 
| Educação | 110,4 | 1,30 | 291.9 | 1,41 | 33,4 | 1,47 | 
| Outras | 272,1 | 3,20 | 963,4 | 4,65 | 84,5 | 3,72 | 
| Poder Judiciário | 59,3 | 0,70 | 218,4 | 1,05 | 26,7 | 1,18 | 
| MPU | 2,0 | 0,03 | 19,6 | 0,10 | 2,0 | 0,08 | 
| Poder Legislativo | 18,7 | 0,22 | 50.1 | 0,24 | 4,6 | 0,20 | 
| Total das Despesas | 2,353,1 | 27,71 | 6.563,2 | 31,69 | 624,0 | 27,46 | 
| Total das Receitas | 2.039,7 | 24,02 | 5.704,0 | 27,54 | 650,0 | 28,61 | 
| Resultado Fiscal nominal | (313,4) | (3,69) | (859,2) | (4,15) | 26,0 | 1,15 | 
Nota:
1) PIB – 1995/2002 (R$ 8.492,4 bilhões).
2) PIB – 2003/2010 (R$ 20.707,4 bilhões).
3) 3) PIB 2011 – Previsão – (R$ 3.894,9).
Análise da Política Fiscal da União
 No governo FHC (1995/2002) apenas com cinco rubricas orçamentárias: Fazenda; Previdência (INSS); Saúde; Defesa e Educação foram gastos 85,02% das
            despesas totais (correntes e capitais) e 98,08% das receitas totais (correntes e capitais) no período. 
 No governo Lula (2003/2010) com as mesmas cinco rubricas orçamentárias foram gastos 80,94% das despesas totais (correntes e capitais) e 93,14% das
            receitas totais (correntes e capitais). 
 Nos sete primeiros meses de governo Dilma (Jan/Jul/11) continua o mesmo perfil de gastos, ou seja, 81,14% dos gastos totais (correntes e capitais)
            e 77,87% das receitas totais (correntes e capitais). 
 Cabe destacar a brutal queda de gastos com Defesa, saindo de 1,73% do PIB no governo FHC (1995/2002) para 1,57% do PIB no período do governo Lula
            (2003/2010). Queda real em relação ao PIB de 9,25%. E nos sete primeiros meses do governo Dilma aponta para gastos de apenas 1,33% do PIB, com
            queda real em relação ao PIB de 23,12% em relação ao governo FHC. 
 Outro fato a destacar foi o brutal aumento de gastos do Judiciário saindo de 0,70% do PIB no governo FHC (1995/2002) para 1,05% do PIB no governo
            Lula (2002/2010). Aumento real em relação ao PIB de 50,00% em termos reais. E nos sete primeiros meses do governo Dilma aponta para gastos de 1,18%
            do PIB, com aumento real em relação ao PIB de 68,57% do PIB em relação ao governo FHC. 
Resultado Fiscal Nominal da União
 No governo FHC (‘1995/2002) a despesa total (correntes e capitais) foi de 27,71% do PIB e a receita total (correntes e capitais) foi de 24,02% do
            PIB, gerando um déficit fiscal nominal de 3,69% do PIB. 
 No governo Lula (2003/2010) a despesa total (correntes e capitais) foi de 31,69% do PIB e a receita total (correntes e capitais) foi de 27,54% do
            PIB, gerando déficit fiscal nominal de 4,15% do PIB. 
 Nos sete primeiros meses do governo Dilma a despesa total (correntes e capitais) foi de 27,46% do PIB e a receita total (correntes e capitais) foi
            de 28,61% do PIB, gerando superávit fiscal nominal de 1,15% do PIB. 
 A dotação orçamentária das despesas da União para o exercício de 2011 é de R$ 1.290,3 bilhões, tendo sido empenhado até julho de 2011 o montante de
            R$ 882,9 bilhões e liquidado R$ 624,0 bilhões. 
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
* Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela
        UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de
        Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás –
        Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul..
        Site: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini* Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de
        Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período
        de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos,
        na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de
        empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.
(48) 4105-0832
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