CNM

A verticalização das cidades, a diminuição do tamanho das residências, aumento o das separações conjugais e a elevação da expectativa de vida são fatores que aumentaram o número de unidades domésticas com apenas um morador. Na última década esse tipo de moradia aumentou de 8,6% para 12,1%.
Os locais com maior frequência deste fenômeno característico dos grandes centros urbanos, são os que têm índices mais altos de envelhecimento da população: Rio de Janeiro, onde esse tipo de unidade doméstica passou de 11,2% para 15,6% no mesmo período, e Rio Grande do Sul, que subiu de 10,9% para 15,2%.
Segundo o levantamento, entre as capitais, Porto Alegre (RS) lidera o ranking de pessoas que moram sozinhas, respondendo por 21,6% das unidades domésticas unipessoais. Por outro lado, os estados do Amazonas e do Maranhão detêm os menores percentuais de pessoas que vivem sozinhas. No primeiro estado, a proporção de unidades domésticas unipessoais passou de 5,3% para 8% entre 2000 e 2010, no segundo, de 5,3% para 8,1%.
Segundo o estudo, sete em cada dez unidades domésticas no país têm apenas um responsável pelo domicílio. Florianópolis é a capital que tem a taxa mais baixa, com 59,9% das unidades com apenas um responsável.
Em domicílios ocupados por apenas dois indivíduos, a responsabilidade é atribuída, com mais frequência, a ambos moradores. Nesses casos, a responsabilidade compartilhada foi observada em 63,4% dos domicílios; em unidades em que também vivem outras pessoas, como filhos e outros parentes, a responsabilidade atribuída a mais de uma pessoa cai para 36,6%.