Dita o brocardo popular que “Semear é opcional, mas a colheita é obrigatória”. Ao ouvir esta parábola logo me recordo de outra que li na Bíblia Sagrada: “Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um” (Lucas 8:5-8)
Mas, afinal, o que estas parábolas tem a ver com a gestão e tecnologia no mundo moderno?
Muito. Em fato, resumem muito bem a necessidade do empresário atualmente.
Temos dois tipos de análise em razão destes brocardos: Para aqueles que já se consolidaram no mercado; Para aqueles que estão iniciando no mercado.
Para aqueles que já se consolidaram no mercado, a questão do semear parece óbvia. Eles já o fizeram por muito tempo, já cultivaram e colheram os frutos desta semeadura, ou seja, já trabalharam bastante, já tiveram retorno e agora gozam do fruto que já colhem.
Parece perfeito, não?
Contudo, é justamente nesta perfeição que reside o perigo. Ao sentir-se que já está colhendo os frutos, o empresário se acomoda, quer apenas colher cada vez mais, quer apenas pensar nos frutos e esquece da semeadura. Em bom português, quer retorno, metas e esquece do marketing, atendimento, muitas vezes do atendimento personalizado que o fez chegar aonde está hoje e assim por diante.
Não podemos nos acomodar diante do sucesso. Semar é opcional, mas colher é obrigatório. O que irá acontecer sem a semeadura? Uma colheita pobre, fraca. Ou seja, sem métodos de atualização do seu negócio, o resultado será pífio. E de um resultado pífio para o sucesso, há todo tempo de semeadura, desenvolvimento para depois haver a colheita… Neste tempo a se esperar, muitas empresas fecham as portas.
Já para quem está iniciando, a impressão que temos é que a semeadura é que é fundamental. Como já dito, concordo, semear é fundamental. Mas, não é a única etapa.
Precisa de planejamento, visão de futuro e principalmente investimento.
Apenas semear é maravilhoso, quando começam a existir os frutos é só alegria. E como manter este crescimento com qualidade e futuro?
Planejando, executando este planejamento, monitorando e corrigindo eventuais falhas, ou em bom português: rodando o PDCA. Leia mais sobre isto aqui.
Em suma,
Não perca de vista a semeadura, mas olhe para o futuro com vistas a este crescimento ser constante e eterno!
*Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br