Economia Política

Adam Smith – Riqueza das Nações

 

O consumo nacional suprido de forma direta ou indireta pelos trabalhadores

 

Suprimento determinado pela habilidade e quantidade de trabalhadores

 

Livro 1- causas do aprimoramento e distribuição natural

 

Livro 2 – capital por ações, que determinam a proporção de trabalhadores uteis

 

Livro 3 – das razões do estímulo às manufaturas em detrimento da agricultura na Europa

 

Livro 4 –  explica as teorias resultantes de diferenças políticas.

 

Livro 5 – finanças do soberano

 

LIVRO 1

Da divisão do trabalho

 

Motiva aumento de produtividade

 

Exemplo: pequena fábrica de alfinetes – produtividade comparada entre trabalhador artesanal e fábrica com 18 setores. 

 

 As vantagens são extensivas a qualquer outra atividade econômica, e devem-se a três principais motivos: desenvolvimento de habilidades individuais, otimização do tempo, mecanização – metodologia.

 

 Com o aumento da produtividade o trabalhador tem maior poder de aquisição.

 

Interdependência “sem a ajuda de muitos, milhares não seria possível prover as necessidades nem mesmo da mais humilde pessoa de um país civilizado, por mais que imaginemos que é muito pouco d que elas necessitam”.

 

 

Da origem da divisão do trabalho

 

Origem na propensão humana à troca

 

Interdependência do trabalho na sociedade moderna e ausência da benevolência. Troca racional, não emocional.

 

 “A certeza da permutabilidade do excedente leva a especialização e ao surgimento de talentos”.

 

 Habilidade por repetição, não por propensão

 

 

Limitação da divisão do trabalho pela extensão do mercado

 

 A extensão da divisão do trabalho é limitada pela possibilidade de permuta.

 

 Limitação de certos trabalhos a ambientes urbanizados.

 

 Isolamento rural leva a baixa divisão do trabalho.

 

 Distancia de rios e mares, dificultando o estabelecimento de meios eficazes de transporte.

 

 Comprovação pela análise retórica: povos do mediterrâneo, povos do Nilo, Bengala, Ganges desenvolveram economia estratificada muito antes que povos do interior africano e asiático, por exemplo

 

 

Da origem e do uso do dinheiro

 

Uma vez estabelecida a divisão do trabalho, todo homem vive da troca.

 

 Necessidade de possuir além do excedente um produto de inegável alta capacidade de permuta

 

Historicamente: gado, fumo, sal, conchas, açúcar, couro, pregos

 

 Os metais a ser preferência em função da divisibilidade e durabilidade usados inicialmente na forma de barras grosseiras.

 

 Passam a ser selados para garantia de pureza e massa.

 

Dificuldade na medição da pureza e massa leva a cunhagem de moedas, inicialmente para garantir o quilate, mais tarde para garantir a massa.

 

 Originalmente as moedas apresentavam nomenclaturas sugestivas, expressando o peso ou a quantidade de metal nelas contido.

 

 Aos poucos o valor da moeda vai ganhando abstração e desvinculando-se do material de confecção. O dinheiro se transforma no meio universal de comércio, através dele se compra e vende qualquer mercadoria.

 

Configurada a criação do dinheiro, resta-se decodificar o estabelecimento que equivalências objetivas de troca. Porque uma maçã vale mais que uma laranja, por exemplo?

 

Não coincidência entre valor de troca e valor de uso

 

 

LIVRO 4

Dos objetivos da economia política

 

Prover a população condições de obtenção de renda através do trabalho.

 

 A partir do 1º promover sustento e enriquecimento do soberano

 

 Há dois meios de se alcançar tais objetivos: sistema de comércio e sistema de agricultura

 

 

Dos princípios do sistema comercial ou mercantil

 

Ciência Própria de um estadista ou Legislador.

 

Identidade entre dinheiro e riqueza como construção social (dupla função do dinheiro: instrumento de comercio e medida de valor)

 

Riquezas históricas. Gado, Ouro, Prata…

 

Em Locke: Riqueza nos metais: durabilidade, mobilidade, objetividade, constância.

 

 Outras concepções: em função da subjetividade do valor de troca do dinheiro, riqueza e pobreza consis-tem na falta ou abundância de excedentes para troca.

 

Nações Européias: Acúmulo de Ouro e Prata levaria à garantia de recursos em tempos de guerra, logo valorizavam tal prática e adotaram medidas:

 

1) Inicialmente: Proibição da exportação dos Metais.

 

2) Comércio: Proibição era danosa ao comércio e infundada. Sugerem a balança comercial favorável baseados em argumentos sólidos e sofismas.

 

Verdades: era possível adquirir maior riqueza mesmo com a exportação de metais. Era realmente impossível proibir a exportação quando vantajosa.

 

Sofismas (raciocínio enganoso) – necessidade de controle estatal para manutenção da riqueza vantagens pelo alto preço do cambio.

 

 Desconfiança para com o enriquecimento pelo comércio exterior.

 

 Convencimento do parlamento e aplicação destas leis mercado

 

 Insatisfação na classe mercantil devida a cessão de lucros pessoais leva ao abrandamento das restrições de exportação e percebem-se associado um aumenta na renda nacional

 

Convenciona-se que a riqueza é obtida pelo comércio exterior, e que não seria necessária qualquer intervenção estatal no intuito de garantir a riqueza nacional uma vez que adotas as políticas mercantis mencionadas.

 

Um excedente inutilizado de metais leva a natural exportação do mesmo sendo inútil visar seu acúmulo, até mesmo em função da facilidade da compra de metais (valor em pequenos volumes e uniformidade do valor e possibilidade da emissão de papel moeda)

 

As queixas de escassez de dinheiro representam na verdade apenas uma dificuldade na obtenção de empréstimo.

 

 O dinheiro não representa a riqueza nacional, é apenas um mecanismo de obtenção de bens a partir de uma unidade estável e objetiva.

 

Como citar e referenciar este artigo:
HOFFMANN, Gustavo. Adam Smith – Riqueza das Nações. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2011. Disponível em: https://investidura.com.br/resumos/economia-politica/adam-smith-riqueza-das-nacoes/ Acesso em: 28 mar. 2024