Destaques da programação da TV Justiça no fim de semana
Sexta-feira, 17/01
20h – Grandes Julgamentos
O programa desta semana mostra os debates em torno do julgamento que declarou extinta a punibilidade do ex-parlamentar José Fuscaldi Cecílio, mais conhecido como José Tatico. A decisão foi tomada no fim do ano passado, com o voto de desempate do ministro Celso de Mello, durante análise dos embargos de declaração na Ação Penal (AP) 516. O ex-deputado havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2010, à pena de sete anos de reclusão.
Nos embargos, a defesa requereu a extinção da punibilidade de Tatico com base no artigo 115 do Código Penal, pois ele completou 70 anos no dia seguinte à sessão de julgamento da ação penal. Os advogados argumentaram também que a punibilidade deveria ser extinta em razão do pagamento integral do débito previdenciário por ele.
Marcelo Leal, advogado especialista em Direito Penal, é convidado do programa. Ele fala sobre a punição para os crimes de sonegação de contribuição previdenciária e apropriação indébita previdenciária. Também explica porque o plenário considera idade na prescrição para esse caso.
Você acompanha, ainda, o voto do relator original do processo, ministro aposentado Carlos Ayres Britto, e de todos os outros que participaram dos debates em torno da ação penal e dos embargos de declaração.
Reapresentações: 18/01, às 20h30; 19/01, às 10h30; 22/01, às 9h; e 23/01, às 18h
20h30 – Iluminuras
No primeiro bloco do programa Iluminuras, você acompanha um bate-papo com o escritor Audálio Dantas. Aos dez anos, ele começou a ler textos de grandes autores brasileiros incentivado por uma professora que percebeu, no pequeno menino, o talento de um grande escritor. Hoje, é autor de mais de dez livros. Entre as obras, “As Duas Guerras de Vlado Herzog”, que recebeu importantes prêmios literários do país, inclusive o Prêmio Jabuti de 2013 na categoria Livro do Ano de Não Ficção.
O autor fala sobre a importância de ter contato constante com a literatura e afirma que é fundamental para o espírito, para o desenvolvimento da imaginação e da criação. E ainda ressalta que, “para escrever uma grande reportagem você pode se utilizar de técnicas literárias, fazer um texto criativo e fiel à informação. A literatura oferece essa riqueza de vocabulário e permite ao escritor brincar com as palavras. Possibilita que a mesma história seja contada de várias formas e de maneiras diferentes”, detalha o escritor.
No segundo bloco, o entrevistado é o procurador do Estado de São Paulo Nilton Coutinho. Ele conta que sempre gostou de comunicação e de expressar suas ideias. “Me orgulho de ter produzido um trabalho como o livro Advocacia e Direito Público. Sempre gostei de ler e escrever e com a escolha do Direito como profissão posso utilizar as leis para expressar aquilo que penso. Quando escrevo uma petição ou um texto literário, faço com que as outras pessoas entendam o que quero dizer em relação a um determinado fato. O Direito me deu tudo isso: quase todas as minhas conquistas”, afirma o procurador.
Reapresentações: 18/01, às 11h; 19/01, às 11h30; 20/01, às 21h; 21/01, às 22h30; e 22/01, às 22h30
8h – Saber Direito Debate
O professor Carlos Alberto Ramos Filho fala sobre a prática tributária e suas nuances. Ele foi o convidado do Saber Direito Aula durante a semana e ministrou aulas sobre matérias ligadas ao Direito Tributário. No currículo de Carlos Alberto Ramos Filho está o doutorado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele também é professor na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e procurador do Estado do Amazonas.
A matéria tributária não se resume, apenas, a pagamento de tributos. O professor Carlos Alberto Ramos Filho debate com alunos aspectos peculiares da obrigação tributária, tais como parcelamento de débitos, fato gerador presumido e as regras contidas no Código Tributário Nacional (CTN).
Para dar uma ideia da importância da produção de hortaliças, especialmente em regiões próximas a grandes centros urbanos, no Distrito Federal mais de 30 mil pessoas vivem em função dessa produção rural, em cerca de três mil propriedades. Além desses empregos, as hortaliças geram ainda postos de trabalho nos setores de beneficiamento, industrialização e comercialização de alimentos.
Você vai ver também, no programa desta semana, o trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) no desenvolvimento de tecnologias, espécies e técnicas para aumentar a produtividade, tornando o negócio mais rentável e atrativo, especialmente para famílias de pequenos produtores rurais.
Para não ficar no meio do caminho, a opção de muitas famílias é contratar um “personal viagem”. Este profissional encontra passagens e hotéis, planeja todo o roteiro, visto, gastos e passeios. Conheça quem já experimentou o serviço e conseguiu viajar para três destinos diferentes com apenas R$ 3.500.
E o que vale mais a pena, viajar de carro ou de avião? Descubra no Repórter Justiça!
O programa Fórum fala sobre o decreto que regulamentou o Estatuto dos Museus. O Decreto 8.124/13, criado com a função de regulamentar a Lei 11.904/09, diz que os bens que estão em museus públicos ou privados e coleções particulares agora são públicos. A finalidade é preservar o patrimônio cultural. O decreto coloca para o setor uma série de ações e procedimentos que devem ser seguidos e confere ao Ibram – Instituto Brasileiro de Museus – a responsabilidade de fiscalização com caráter pedagógico e orientador.
Para explicar como o decreto vai funcionar, o o programa recebe o presidente do Ibram, Ângelo Oswaldo. Ele esclarece que a necessidade desse tipo de regulamentação surgiu com a expansão dos museus.
Participa também do programa o artista plástico Newton Scheufler, que relata a preocupação de artistas e colecionadores particulares em saber se o Estado vai ter condições de atuar devidamente.
O delegado da Polícia Federal Luiz Eduardo Navajas explica como funciona a organização. “Basta haver possibilidade de realização de uma diligência investigativa ou de busca no território de outro país. Como as polícias têm competência limitada ao território de seu país e não podem avançar no território de outro, a solução é a Interpol”. De acordo com o delegado, para respeitar a soberania dos países, cada membro da organização possui, dentro de sua força policial, integrantes destinados a atender os casos ligados à Interpol.
O programa conta também com a participação do doutor em Direito Internacional Antenor Madruga. Ele destaca a importância do trabalho desenvolvido entre as polícias. “É difícil imaginar o combate ao crime sem cooperação internacional. A Interpol teve um papel relevante quando foi criada, mas hoje é essencial”.
Reapresentações: 21/01, às 10h30; 22/01, às 9h30; 23/01, às 06h30; 24/01, às 19h; e 25/01, às 11h30
Fonte: STF