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Em uma descrição detalhada da vida de Louis Braille, criador do sistema de leitura para cegos, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) classificou como exemplar a trajetória e o feito do francês que revolucionou a vida dos deficientes visuais. Em seu discurso nesta terça-feira (15) na sessão comemorativa do bicentenário de nascimento de Braille, Crivella lembrou as dificuldades enfrentadas pelo inventor, que ficou completamente cego aos 6 anos.
– Estava feito o mal que o aprisionou nas trevas da cegueira pelos poucos 43 anos de vida que teve. Contudo, desse terrível mal pessoal, Braille soube tirar um bem incomensurável para a humanidade, em particular para os que, como ele, são vítimas da cegueira – disse Crivella.
O senador assinalou a importância que os franceses dão ao inventor, contando que seu corpo foi transferido, em 1952, para o Panteão dos Heróis da Pátria, na capital da França, Paris.
– Nessa mesma escala, o Brasil deve honrar a memória de Braille não só por seu feito, mas pelos frutos que gera junto aos nossos concidadãos privados da visão – recomendou o parlamentar.
Marcelo Crivella aproveitou para destacar o trabalho desenvolvido pelo Instituto Benjamim Constant, cuja sede é na Urca no Rio de Janeiro, criado em 1854 e que é, hoje, centro de referência nacional para o ensino dos deficientes visuais.
Apesar de considerar que houve avanços na legislação dirigida a facilitar a vida dos cegos, Crivella apontou a necessidade de novas medidas que beneficiam essa camada da população. “O Estado ainda deve muito a essas pessoas”, afirmou ele.
Fonte: Senado