Entre as reivindicações, estão: a implantação e a convocação imediata dos membros do Comitê Estadual de Educação do Campo; a garantia de financiamento público específico aos Centros Familiares de Formação por Alternância e outras iniciativas da mesma natureza, que tenham como proposta pedagógica a mescla dos ensinamentos ministrados em salas de aula com a prática na propriedade rural; o reconhecimento, por parte da Seduc, das necessidades específicas das Escolas do Campo e a formação inicial e continuada aos educadores das mesmas; o diálogo permanente das secretarias envolvidas na questão com os movimentos sociais e atores reponsáveis pelas mudanças da educação vigente; a imediata implementação do Artigo 28 da lei de Diretrizes e Bases da Educação, que diz que na oferta de educação básica para a população rural os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.
Schuch lembrou que há muito tempo o Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais defende a necessidade de uma educação específica e qualificada para o meio rural, inclusive como forma de ajudar a manter os jovens no campo. “Se nossas crianças não aprenderem a gostar da agricultura desde pequenos certamente a sucessão rural não acontecerá nas propriedades. Por isso, já desde o ensino básico elas precisam ser valorizadas e ter um currículo de ensino específico que traga a agricultura familiar para dentro da escola, construindo conhecimento e autoestima para quem produz o alimento nesse país”, argumentou.
O parlamentar também cobrou providências para a situação precária em que se encontram as escolas técnicas agrícolas do Estado.
Fonte: AL/RS